Em setembro deste ano, a Sony anunciou que deixaria o Brasil em 2021. Eis que, agora, ao que parece, essa promessa começou a se realizar.
A marca de eletrodomésticos portáteis Mondial anunciou neste domingo (6) que fechou um acordo com a empresa japonesa para a compra do espaço físico e equipamentos da unidade localizada na Zona Franca de Manaus (AM).
No entanto, apesar da decisão de deixar o país, as divisões de games, soluções profissionais, cinema e música da Sony continuarão em operação por aqui.
De acordo com a Mondial, que assume o comando da fábrica em 1º de fevereiro, a área de 55 mil m² e 27 mil m² de construção receberá investimentos em outros segmentos para deixar o local pronto para a fabricação de novas linhas de produtos.
A fabricante brasileira assumirá as estruturas produtivas, salas de testes, linhas de montagens, armazenamento, laboratórios de análise e fabricação de moldes.
Vale lembrar que, desde 2014, a Mondial já possui uma fábrica em Manaus, mas com foco na produção de DVDs, caixas de som e outros produtos que fazem parte de suas linhas de produtos do segmento áudio e vídeo.
De acordo com a Sony, sua saída do país é justificada pelo “recente ambiente de mercado”. Por isso, como forma de se adaptar às mudanças do ambiente externo, a empresa tomou essa decisão. Até então, a fábrica da empresa em Manaus produzia aparelhos de som automotivo, TVs, filmadoras, projetores de vídeo, home theater, câmeras digitais e aparelhos para reprodução de DVDs e Blu-Rays.
Planos da Mondial
Para início das operações, a Mondial planeja contratar 200 funcionários para o novo endereço. A partir do segundo semestre, mais 220 devem integrar o quadro de colaboradores – justamente o momento em que há planos para início da fabricação das novas linhas de produtos da empresa.
Ao comentar a aquisição, Giovanni Cardoso, cofundador da Mondial, diz que “a nova fábrica é só uma parte dos nossos planos, ainda em 2021, pretendemos complementar a linha de eletrodomésticos portáteis, aumentar nosso market share em todos os segmentos de atuação e elevar a nacionalização de produção”.
Fonte: Olhar Digital
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